Patagônia Chilena: guia completo sobre a região!
Conheça as belezas da Patagônia Chilena. Saiba o que fazer, quais cidades visitar, quando ir, como chegar e outras dicas para a sua viagem!
A Patagônia Chilena é o lado mais selvagem e inóspito de uma região intocada, verdadeiro paraíso para quem gosta de natureza e aventuras ao ar livre.
Com suas paisagens de tirar o fôlego, como picos nevados, lagos cristalinos e vales, o extremo sul do Chile atrai viajantes do mundo inteiro com sua natureza deslumbrante.
Além de ser lar do famoso Parque Nacional Torres del Paine, Reserva da Biosfera pela Unesco, a Patagônia oferece uma combinação perfeita entre adrenalina e momentos de contemplação, com cidades charmosas e estruturadas para seu conforto.
Se você está planejando desbravar esse destino fascinante, mas não sabe por onde começar, não precisa se preocupar. Este guia completo vai te mostrar o melhor que a Patagônia tem a oferecer. Vamos lá?
Qual a diferença entre a Patagônia argentina e chilena?
A Patagônia é uma imensa região no extremo sul do continente sul-americano, com cerca de 800 mil km², que se estende por trechos dos territórios argentino e chileno. Ela se estende desde a latitude de Puerto Montt, no Chile, e Bariloche, na Argentina, até os confins gelados do continente, chegando ao Oceano Atlântico na Península Valdés.
A Cordilheira dos Andes funciona como uma fronteira natural, dividindo a Patagônia em duas porções distintas: a chilena e a argentina. Essas duas regiões, embora compartilhem a essência selvagem, apresentam características bem diferentes.
A Patagônia argentina é predominantemente árida e desértica, com extensas planícies e uma paisagem que parece infinita. É nessa região que ficam atrações como a Península Valdés, lar de leões-marinhos, pinguins e baleias, e o Glaciar Perito Moreno.
Por outro lado, a Patagônia chilena tem uma geografia marcada por fiordes, canais, florestas temperadas e montanhas cobertas de gelo. É onde fica, por exemplo, o exuberante Parque Nacional Torres del Paine e cenários mais verdes em comparação à aridez predominante na Argentina.
Essa combinação de contrastes faz da Patagônia, em suas múltiplas facetas, um dos destinos mais cativantes do planeta.
Como chegar na Patagônia Chilena?
Chegar à Patagônia chilena exige um bom planejamento, já que não há voos diretos do Brasil para os aeroportos da região.
O ponto de partida mais comum é desembarcar em Santiago, capital do Chile, e depois embarcar em um voo doméstico para Punta Arenas, a principal cidade da região patagônica. Os voos têm duração aproximada de 4h50 e são operados regularmente por companhias como Latam e SKY.
Outra possibilidade é chegar pela Argentina, voando até cidades como Ushuaia, Bariloche ou El Calafate e, de lá, seguir rumo a algum destino patagônico no lado chileno.
Também é possível percorrer a Patagônia de carro, embora o aluguel de veículos em cidades como Punta Arenas e El Calafate seja um investimento considerável.
O que precisa para ir a Patagônia Chilena?
Viajar para a Patagônia é relativamente simples para brasileiros, já que não é necessário visto para entrada no Chile.
O viajante pode utilizar o passaporte, com validade mínima de seis meses, ou a carteira de identidade (RG), que deve ser original, com foto recente, menos de 10 anos desde a emissão e em bom estado de conservação.
Em relação à saúde, o Chile não exige nenhuma vacina específica para entrada no país.
Vale lembrar que o seguro viagem não é uma exigência legal para entrar no Chile, mas certamente é recomendado, especialmente quando se planeja visitar uma região mais isolada e inóspita, como a Patagônia.
Esse serviço pode facilitar o acesso a atendimentos médicos e hospitalares, bem como situações que exijam evacuação de emergência e repatriamento.
Qual a melhor época para ir à Patagônia Chilena?
Em geral, a melhor estação para visitar a região é o verão, de dezembro a março, quando os dias são mais longos, com luz do sol que pode durar até 19 horas, e as temperaturas ficam mais amenas, entre 13°C e 20°C. Essas condições incentivam atividades como caminhadas e trekking, visitas a lagos, entre outros.
Mesmo assim, fica o alerta: mesmo no verão, os ventos são fortes e podem alcançar até 120 km/h, exigindo roupas adequadas para enfrentar a sensação térmica reduzida.
As chuvas ficam mais frequentes entre abril e maio, enquanto a paisagem se transforma no inverno, de junho a agosto, quando a região se cobre de neve. Apesar das temperaturas mínimas que podem chegar a 0°C e dos dias mais curtos, o cenário pintado de branco torna os passeios pela neve agradáveis.
Independente da época da sua viagem, lembre-se de que o clima patagônico pode ser imprevisível, mudando rapidamente ao longo do dia, então não deixe de levar roupas adequadas para chuva, vento e frio.
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O que fazer na Patagônia Chilena
A Patagônia é mundialmente famosa por sua natureza intocada, que permite imergir no lado mais selvagem das Américas e conhecer uma região diferente de tudo.
Por lá não faltam parques incríveis, estradas cênicas e experiências inesquecíveis, como visitar montanhas cobertas de neve e se divertir em lagos de origem glacial.
Quer saber mais? Veja o que fazer na Patagônia Chilena!
Parque Nacional Torres Del Paine
O Parque Nacional Torres del Paine é um verdadeiro tesouro natural da Patagônia, reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera.
Esse santuário natural é famoso por suas torres de granito que deixam qualquer visitante maravilhado, enquanto a paisagem ao redor impressiona com rios de águas cristalinas, lagos azulados e muitas montanhas.
Além de ser um destino perfeito para os viajantes que gostam de aventuras ao ar livre, como trekkings de todos os níveis (incluindo o famoso Circuito W), escaladas e passeios de caiaque, o parque também oferece opções de hospedagem com serviços completos e gastronomia de alta qualidade para quem prefere uma estadia mais tranquila.
Parque Nacional Bernardo O’Higgins
O Parque Nacional Bernardo O’Higgins abriga a maior reserva de água doce do planeta, além de cenários surreais, com imensos icebergs, glaciares e cascatas congeladas dominando a paisagem.
É uma oportunidade de conhecer os glaciares Balmaceda e Serrano, onde é possível presenciar o espetáculo natural dos desprendimentos de gelo, o glaciar Pio XI, uma colossal muralha de gelo com mais de 75 metros de altura, e fazer roteiros de observação da fauna, que inclui aves exóticas e lobos marinhos!
Reserva Nacional Futaleufú
Outra atração imperdível na região patagônica é a Reserva Nacional Futaleufú, com mais de 12 mil hectares de florestas coníferas.
A reserva protege diversas espécies de fauna e flora, além de oferecer uma boa dose de aventura com o Rio Futaleufú, um dos melhores locais para a prática de rafting e caiaque na região.
É uma oportunidade imperdível para se conectar com a natureza e viver experiências de ecoturismo em meio a paisagens de tirar o fôlego.
Carretera Austral
A Carretera Austral é uma das rotas cênicas mais impressionantes do norte da Patagônia, percorrendo uma região de grande beleza natural e cenários praticamente intocados pelo homem.
A estrada conecta regiões isoladas e permite acesso a locais como o Lago General Carrera, onde ficam as formações rochosas Capillas de Mármol, a vila de Caleta Tortel e os glaciares San Rafael e O’Higgins, entre outros.
Que tal embarcar nessa roadtrip patagônica inesquecível?
Ilha Magdalena
Se você deseja vivenciar a vida selvagem em seu estado mais puro, a Ilha Magdalena é o lugar perfeito para isso. A ilha guarda uma grande colônia de pinguins Magalhães, com dezenas de milhares de animais vivendo livremente em seu habitat natural.
O passeio é imperdível e permite contemplar paisagens deslumbrantes até chegar a uma vista espetacular do Estreito de Magalhães, no antigo farol da ilha. A experiência é inesquecível!
Cabo Horn
O Cabo Horn fica localizado na Ilha Hornos, em uma região conhecida como o arquipélago da Terra do Fogo. A região é o ponto mais meridional da América do Sul, excluindo algumas ilhas remotas já nas proximidades da Antártida.
Histórico e desafiador, o cabo era a rota obrigatória para navios que cruzavam os oceanos antes da construção do Canal do Panamá, e é separado do continente antártico pelo temido estreito de Drake, conhecido por suas condições de navegação severas.
Certamente, uma atração que não pode faltar no seu roteiro se você gosta de experiências extremas.
Quais são as cidades da Patagônia Chilena?
A natureza não é a única atração da Patagônia Chilena, uma vez que a região também abriga várias cidades incríveis, que oferecem belezas naturais, boa infraestrutura e atrações urbanas imperdíveis.
Cada cidade tem seu charme e pode servir como ponto de partida para explorar o que a Patagônia tem de melhor. Veja só!
Torres del Paine
Torres del Paine não é apenas o nome de um dos principais parques da Patagônia, mas também o nome de uma comuna chilena cheia de charme.
A comuna fica bem próxima de Puerto Natales e é a porta de entrada para a região, cercada por montanhas cobertas de neve, lagos de um azul intenso, vales verdes e rica vegetação.
É uma boa oportunidade para recarregar as energias e saborear a gastronomia patagônica enquanto se prepara para conhecer um dos parques mais lindos do mundo.
Puerto Natales
Cidade-base mais estratégica para quem vai visitar o Parque Nacional Torres del Paine, Puerto Natales é um lugar pacato e pitoresco, a cerca de 2.000 km de Santiago, cuja principal atração é o famoso parque natural.
O cenário na pequena cidade é muito fotogênico, com casas de madeira coloridas que dão um toque rústico à experiência turística, especialmente durante a temporada de verão, quando recebe o maior volume de visitantes.
Além de sua proximidade com o parque, Puerto Natales oferece uma boa infraestrutura, com restaurantes e bares animados, bem como excelentes opções de hospedagem para quem prefere combinar natureza e conforto.
Punta Arenas
Punta Arenas é a principal porta de entrada para a Patagônia, sendo o ponto de chegada de muitos visitantes que vêm em voos a partir de Santiago.
Embora a cidade possua uma infraestrutura relativamente boa, especialmente em comparação com outros vilarejos da região, não espere grandes luxos ou uma vasta oferta de hotéis e restaurantes. Estamos falando de uma área rústica e tranquila, onde a natureza é a grande protagonista.
A principal atração de Punta Arenas é a visita à Ilha Magdalena, onde é possível observar de perto uma grande colônia de pinguins e, de quebra, contemplar a vista espetacular do Estreito de Magalhães.
Puerto Montt
Capital da Região dos Lagos e a maior cidade chilena na Patagônia, Puerto Montt não tem o charme de Puerto Varas, mas compensa com sua infraestrutura, mais voltada para o comércio e o trabalho.
Um centro econômico importante com um aeroporto e um porto movimentados, a cidade tem mais de 200 mil habitantes e oferece uma boa estrutura hoteleira, mas é menos focada no turismo.
Durante a sua visita, não deixe de conhecer atrações como o Mercado Angelmó e o Paseo Costanera, um shopping repleto de opções para quem gosta de compras.
Pucón
Situada a 800 km de Santiago, Pucón é um destino turístico de grande apelo pela sua infraestrutura e perfil aventureiro, especialmente pela localização, às margens do Lago Villarrica.
É uma oportunidade de se divertir no lago de águas gélidas e de contemplar o imponente Vulcão Villarrica, o maior atrativo da região. Trata-se, afinal, do vulcão mais ativo do Chile, que pode ser explorado em roteiros de aventura inesquecíveis.
Uma das vantagens de incluir Pucón no seu roteiro é a variedade de atividades disponíveis o ano inteiro, como esportes aquáticos no verão e esqui no inverno, além de atrações de ecoturismo, como trekking, cavalgadas e espeleologia, excelente gastronomia e boas opções de hospedagem.
Puerto Varas
Outra cidade apaixonante na região dos Lagos Andinos é Puerto Varas, um centro urbano formidável, com 40 mil habitantes e uma estrutura inteiramente pensada para receber bem os turistas.
Destino queridinho dos brasileiros, a cidade é banhada pelo Lago Llanquihue, o segundo maior do país, e atrai visitantes o ano todo com suas águas cristalinas e paisagens preservadas, incluindo o vulcão Osorno, que funciona como estação de esqui no inverno.
Você também pode aproveitar a oportunidade para visitar o Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, se aventurar no rafting pelo rio Petrohué e explorar outras cidades nas proximidades, como o vilarejo de Peulla.
Quanto custa ir para a Patagônia Chilena?
Viajar para a Patagônia Chilena por sete dias custa entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por pessoa, em média, dependendo do estilo pessoal de cada viajante.
Em uma pesquisa no site do Vai de Promo, é possível encontrar passagens aéreas de São Paulo a Punta Arenas, por exemplo, entre R$ 1.600 e R$ 3.000, a depender da época da viagem.
Na alta temporada, entre dezembro e fevereiro, os preços tendem a ser mais altos, enquanto na baixa temporada, de março a novembro, é possível encontrar tarifas mais acessíveis.
Em relação à hospedagem, você vai encontrar opções que vão desde albergues e pousadas a hotéis mais sofisticados, com valor por noite entre R$ 100 e R$ 800 em cidades como Puerto Natales e Punta Arenas.
Lembre-se de também considerar gastos com atrações turísticas, como o Parque Nacional Torres del Paine, com passeios guiados que podem variar de R$ 200 a R$ 600, em média.
A alimentação também pode variar, com refeições simples custando entre R$ 30 e R$ 70, e jantares em restaurantes mais sofisticados ultrapassando R$ 150 por pessoa.
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