Estrada Real, Minas Gerais: quais as principais cidades da rota?
A Estrada Real, Minas Gerais é uma das principais rotas do Brasil e passa por diversas cidades históricas do estado. Conheça as melhores!
A Estrada Real em Minas Gerais é um dos patrimônios histórico-culturais mais importantes do Brasil. Ela contempla pelo menos 1.600 km de território passando por Minas, Rio de Janeiro e São Paulo.
Essa rota histórica foi criada pela Coroa Portuguesa e inclui cidades que até hoje mantêm casarões, igrejas e museus bem preservados.
Nesse artigo, você conhecerá algumas das cidades mineiras que fazem parte da Estrada Real, e saberá onde começa e onde termina a rota, além das principais atrações. Veja só!
O que é a Estrada Real em Minas Gerais?
A Estrada Real é uma rota de caminhos oficiais criada pela Coroa Portuguesa no final do século XVII.
Inicialmente, seu principal objetivo era facilitar o escoamento de minerais criando uma ponte entre o estado mineiro e os portos do Rio de Janeiro. Contudo, por ser propriedade da realeza, também foi utilizada para taxar todo tipo de extração feita na região.
A rota da Estrada Real inclui 4 caminhos (Velho, Novo, Diamantes e Sabarabuçu) e, com o passar dos anos, tornou-se um importante ponto turístico brasileiro.
O que conhecer na Estrada Real?
Atravessando pelo menos 100 municípios, há muito o que explorar e conhecer nos caminhos da Estrada Real, incluindo patrimônios de regiões brasileiras históricas.
E apesar de não existirem dados oficiais atualizados sobre tudo que a contempla, é fácil saber, por exemplo, quais são as cidades da Estrada Real em Minas Gerais. Entre os destinos mais importantes estão: Diamantina, Ouro Preto, Mariana e Tiradentes.
Mas calma, muitos outros fazem parte dos caminhos da rota, e os mais relevantes serão explorados abaixo.
Caminho dos Diamantes
O Caminho dos Diamantes foi criado em 1720 e percorre aproximadamente 395 km, indo de Ouro Preto a Diamantina. Esse trecho da rota nasceu quando pedras preciosas, como o diamante, foram encontradas na região do Serro Frio.
A partir disso, foi implantado um sistema de fiscalização rigoroso pela Coroa a fim de barrar o contrabando ilegal na rota que atravessa a Serra do Espinhaço.
Barão de Cocais
Fundada no final do século XVII, Barão de Cocais é uma das cidades criadas durante o ciclo do ouro, período colonial de grande importância na história de Minas Gerais.
A região é cercada por paisagens naturais encantadoras, como a Serra do Caraça.
Suas atrações mais famosas são verdadeiros patrimônios históricos como os belos casarios coloniais do Centro Histórico da cidade e a Igreja Matriz de São João Batista, que mantém bem preservada sua icônica arquitetura barroca.
Diamantina
A histórica cidade de Diamantina foi um dos pilares da extração e comércio de diamantes no estado mineiro. Terra natal de ninguém menos que Juscelino Kubitschek, a região abriga um espetacular conjunto arquitetônico colonial.
Entre as principais atrações da cidade, reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, estão a Igreja de São Francisco, a Casa de Chica da Silva e o Mercado Velho, o último sendo um importante ponto de comércio de mercadorias entre as cidades do estado.
Santa Luzia
Cortada pelo Rio das Velhas, Santa Luzia foi um importante ponto estratégico no caminho realizado pelas tropas da Coroa Portuguesa para o transporte de riquezas naturais. Hoje, é um dos centros urbanos mais importantes da região metropolitana de Belo Horizonte.
Na cidade ainda existe um Centro Histórico preservado com casarões coloniais e atrações famosas como o Museu Aurélio Dolabella, que conta a história da cidade, e a Igreja Matriz de Santa Luzia, outro exemplo do estilo barroco.
Mariana
Primeira capital de Minas Gerais, Mariana é uma cidade histórica que foi um dos antigos destinos finais da Estrada Real. Na cidade, o ouro extraído em outras regiões mineiras era preparado e taxado antes de ir para os portos litorâneos.
Muitas de suas atrações icônicas continuam de pé, como a Praça Minas Gerais, a Igreja São Francisco de Assis e a Catedral da Sé, a primeira catedral do estado.
Ouro Preto

Uma das cidades barrocas mais importantes do país, Ouro Preto representa o coração da Estrada Real e tem um conjunto arquitetônico preservado desde o século XVIII. Não à toa, também é reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
A cidade tem uma infraestrutura histórica com ladeiras de pedra, casarões coloniais e muitas igrejas ornamentadas com obras-primas de Aleijadinho. Além de atrações que abrigam relíquias inestimáveis como o Museu da Inconfidência.
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Caminho Novo
A rota do Caminho Novo foi criada para otimizar o tempo de viagem entre Minas Gerais e os portos do Rio de Janeiro. Assim, o transporte de minerais passou a ser realizado em uma extensão de 515 km, excluindo o trecho marítimo que levava a Paraty.
O caminho novo também se tornou a principal rota comercial da colônia, sendo crucial para o desenvolvimento urbano nas cidades que a integram.
Barbacena
Conhecida como a “Cidade das Rosas”, Barbacena era um importante ponto de parada durante o trajeto entre as minas de ouro e o litoral do Rio de Janeiro. O apelido vem da forte presença agrícola na cidade, desenvolvida como alternativa ao declínio da mineração.
Por lá, também ficava o Registro de Mathias Barbosa, posto fiscal onde eram cobrados os impostos ditados pela Coroa Portuguesa. Entre suas atrações mais históricas estão o Museu Municipal e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade.
Juiz de Fora
Atualmente, a cidade de Juiz de Fora é um dos mais importantes centros culturais e educacionais do país, mas, no passado, foi parte integral do Caminho Novo, sendo um ponto de descanso para muitos viajantes.
Depois do período áureo da Estrada Real, teve um desenvolvimento urbano e econômico muito influenciado pelas rotas coloniais. Incluindo a inauguração da importante Estrada União e Indústria, a primeira rodovia pavimentada da América Latina.
Petrópolis
Apesar de incluir muitas regiões mineiras, os caminhos oficiais da Rota Real ultrapassavam as fronteiras do estado chegando a destinos fluminenses, como a “Cidade Imperial”, Petrópolis.
A cidade ainda abriga muitas atrações importantes. Uma delas é o Museu Imperial, que funcionava como casa de verão para Dom Pedro II e, hoje, abriga um importante acervo sobre a monarquia do país.
Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o ponto final da Estrada Real, onde o ouro extraído em Minas era despachado para Portugal. A cidade foi um centro administrativo do sistema colonial, sendo uma ponte entre os costumes mineiros e as influências internacionais vindas do porto.
A Praça XV, o Convento de Santo Antônio e a Igreja da Candelária, são algumas das atrações da cidade que ainda remetem a esse período, e apresentam uma arquitetura religiosa gloriosa, financiada pela riqueza da Coroa.
Caminho Velho
O Caminho Velho nada mais é do que a rota original da Estrada Estrada, criada pela Coroa Portuguesa no final do século XVII.
Em cerca de 400 km de extensão, foi a principal via de escoamento dos tesouros encontrados nas áreas de mineração de Minas Gerais.
Apesar de ter muitos trechos de terreno íngremes, essa rota tem grande importância histórica e geográfica pois ligava a cidade mineira de Ouro Preto a Paraty, no Rio de Janeiro.
Congonhas
A cidade de Congonhas é conhecida como a “Cidade dos Profetas”, e abriga um patrimônio histórico que remete ao período colonial, sendo o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos sua atração mais famosa.
Reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO, o complexo guarda a obra prima do mestre Aleijadinho. São 12 esculturas de profetas feitas em pedra-sabão e 66 painéis de madeira distribuídos nas 6 capelas dos Passos da Paixão.
Lavras
Localizada no sul de Minas Gerais, Lavras é atualmente uma cidade universitária, mas no século XVII foi ponto de travessia entre as áreas de extração de ouro e os bandeirantes.
Um exemplo é a criação da Ponte dos Viajantes, acima do Rio Grande, que conectava o sul de Minas ao norte do país. No mesmo período, foi erguida a Igreja Matriz de Sant’Ana, ponto de espiritualidade para os tropeiros que transitavam entre as zonas mineradoras.
Moeda
Situada na serra de mesmo nome, a pequena cidade de Moeda foi criada no século XVIII e, segundo a crença popular, nasceu de um episódio curioso, quando tropeiros encontraram uma moeda de ouro em um riacho da região.
As atrações da cidade trazem referências do período da extração de ouro. Um exemplo é a icônica Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, que mantém preservado um belo altar construído em talha dourada.
Tiradentes
Tiradentes é uma das cidades históricas mais importantes de Minas Gerais. A região abriga um impressionante conjunto arquitetônico colonial com ruas de pedra, casarões e igrejas barrocas praticamente intocadas.
A cidade é uma verdadeira força turística onde viajantes podem explorar atrações que datam desde a época do ouro. A Igreja Matriz de Santo Antônio, o museu Casa do Padre Toledo e o Chafariz de São José são alguns exemplos.
Caminho do Sabarabuçu
O Caminho do Sabarabuçu conecta a cidade de Ouro Preto a diversas regiões metropolitanas da capital mineira, Belo Horizonte. Seu nome é uma homenagem à imponente Serra do Sabarabuçu, que fica na na divisa de Caeté com Sabará.
Apesar de ser a menor das rotas oficiais da Estrada Real, com aproximadamente 160 km de extensão, tem grande importância por contemplar muitas das primeiras vilas mineiras do ciclo de ouro.
Brumadinho
A cidade de Brumadinho tem grande parte de suas atrações ligadas ao período colonial. A região era uma rota alternativa para o escoamento de minerais extraídos até o porto fluminense.
O casario colonial da Sede do Município e a Igreja de São José são alguns exemplos da arquitetura barroca da região. Já o Museu de Inhotim, maior museu de arte contemporânea da América Latina, foi construído sobre terras que faziam parte da rota da Estrada Real.
Caeté
Fundada em 1701, Caeté é um dos principais pontos do Caminho de Sabarabuçu e da Estrada Real. A cidade foi criada inicialmente como um arraial minerador onde eram conservadas as riquezas do período colonial.
Entre suas principais atrações estão a Casa de Cultura e Museu Regional, que abriga artefatos do sistema econômico colonial, além do Pelourinho, a antiga Casa de Fundição e o Santuário da Serra da Piedade, local de peregrinação durante as viagens da rota.
Itabirito
A cidade de Itabirito era um ponto estratégico na rota colonial e foi batizada a partir do minério de ferro, de mesmo nome, encontrado na região. Atualmente, grande parte de sua economia gira em torno da mineração aurífera.
Além das minas, outros atrativos como o Museu do Curtume, a Casa de Cultura Maestro Dungas e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, remetem ao período colonial e contribuem para a importância que a cidade teve desde o início do ciclo do ouro.
Nova Lima
Nova Lima é um importante ponto de mineração desde o século XVIII, e abriga muitos casarões e igrejas com construções influenciadas pela cultura inglesa. Depois do fim do período colonial, se reinventou como polo gastronômico e cultural.
Muitos elementos de seus principais atrativos guardam resquícios da época de ouro. O Museu de Ouro da cidade, por exemplo, conta a história da evolução de maquinários e técnicas de mineração do Brasil colônia até a era industrial.
Sabará

Não menos importante está Sabará, a cidade que deu nome ao Caminho de Sabarabuçu e foi um dos primeiros centros urbanos nascidos do ciclo de ouro mineiro.
Seu conjunto arquitetônico espetacular ainda preserva muitas das construções feitas na época. O Teatro Municipal é um dos mais antigos do estado e foi palco de manifestações culturais após o declínio da mineração.
Já as igrejas Nossa Senhora do Ó e Nossa Senhora do Carmo, carregam elementos da presença do ouro na cidade durante sua construção.
Quantos dias demora para fazer a Estrada Real?
A rota completa da Estrada Real tem aproximadamente 1.600 km de extensão e para percorrê-la por inteiro são necessários de 15 a 20 dias. Isso, claro, com base em um roteiro que inclui paradas de carro nas principais cidades e atrações.
É possível fazer trajetos mais curtos e com menos tempo, mas o ideal é ter, no mínimo, três semanas disponíveis para conhecer a riqueza cultural e os patrimônios históricos da rota de viagem, sem pressa.
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